A INICIAÇÃO À
DOCÊNCIA DO LICENCIANDO EM TEATRO
*Marcos Kuszner dos Santos[1]
Samuel de Moraes Pretto[2]
Maria Amélia Gimmler Netto[3]
Eixo Temático: As práticas e as aprendizagens interdisciplinares
Palavras-chave: Iniciação à docência; Pedagogia do Teatro; Projeto
Interdisciplinar
O presente artigo foi
redigido por dois acadêmicos do curso de Teatro Licenciatura da Universidade
Federal de Pelotas - UFPEL que estão, desde o primeiro semestre de 2015, no
curso e no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID. No
decorrer do texto, são descritos aspectos da estrutura do curso e também
relatos de ações desenvolvidas no PIBID tanto nas reuniões de área quanto nas
reuniões interdisciplinares. A partir de tais relatos, é realizada uma reflexão
sobre a relação entre a teoria e a prática na formação do docente.
A graduação em teatro
enquanto licenciatura tem o objetivo de fundamentar e formar uma base
teórico-prática para o indivíduo tornar-se apto a trabalhar teatro na escola. O
Curso de Teatro-Licenciatura da UFPel volta-se para a preparação de
profissionais educadores na área do teatro. Sendo assim, existem, no desenho
curricular do Curso, disciplinas específicas como Expressão Corporal,
Improvisação, Encenação e Montagem que proporcionam um contato mais direto com
o teatro em si, bem como disciplinas diretamente ligadas à prática da docência
como prevê o seguinte trecho do adendo ao Projeto Pedagógico do Curso:
Esta dimensão prática
envolve o saber-fazer reflexivo do graduando e tem como finalidade promover a
articulação das diferentes práticas que englobam o ensino, numa perspectiva
interdisciplinar. Neste currículo, a carga horária de prática vivenciada é de
595 horas-aula, 495 horas cheias, centrando-se primordialmente nas seguintes disciplinas:
“Fundamentos psicológicos da educação” (68h), “Pedagogia do Teatro I” (68h),
“Fundamentos sócio-histórico-filosófico da educação” (68h), “Pedagogia do
Teatro II” (68h), “Educação brasileira: organização e políticas públicas”
(68h), “Pedagogia do Teatro III” (68h), “Educação inclusiva I” (51h),
“Pedagogia do Teatro IV” (68h), “Libras” (68h). (Adendo ao Projeto Pedagógico
do Curso de Teatro-Licenciatura da UFPel, 2014).
O PIBID visa o aprimoramento
da formação acadêmica de licenciandos para atuarem na educação básica. O PIBID
admite bolsistas de quaisquer períodos do curso, inclusive acadêmicos que ainda
não tiveram contato com as disciplinas específicas de pedagogia teatral, o que
proporciona certo intercâmbio de experiências entre os que já ampliaram seus
conhecimentos nas cadeiras de educação e aqueles que ainda não estudaram em
tais disciplinas.
A
equipe da Área de Teatro
Atualmente, o PIBID Teatro
UFPel é composto por quinze pessoas, das quais: uma professora coordenadora,
duas professoras supervisoras, e doze bolsistas de diferentes semestres (cinco
do segundo, três do quarto, dois do sexto, um do sétimo e um do oitavo).
Os bolsistas dos primeiros
semestres de licenciatura, ao estar em contato com os alunos tão precocemente,
recorrem a estudos, ensaios e outras leituras sobre educação. Nesse cenário,
como se dá a relação entre a teoria e a prática na formação desse educador que
se coloca em sala de aula ao mesmo tempo em que está se preparando teoricamente
para tal?
A partir de uma seleção de novos
bolsistas para complementarem a equipe de teatro, realizada em março de 2015,
seis novos bolsistas foram inseridos. Nas primeiras reuniões foram apresentados
alguns dos teóricos que embasam as ações do grupo. Os novos bolsistas
acompanharam a finalização dos ciclos de leitura que estavam em andamento e
ouviram a leitura dos resumos produzidos a partir dos textos de Hans-Thies
Lehmann e Flávio Desgranges, a respeito do conceito de Teatro Pós-Dramático e
Pedagogia do Espectador, respectivamente.
Os novos pibidianos iniciaram então seu próprio ciclo de leituras – que
já havia sido realizado pelos antigos – com a temática da educação do sensível,
textos de Rubem Alves e Francisco Duarte Júnior foram debatidos e
posteriormente resumidos.
No mês de maio de 2015,
durante o processo de estudos, o grupo recebeu convites para realizar ações em
determinados eventos escolares. Aceitou-se, então, participar do Dia do Desafio
no Colégio Félix da Cunha – que também sedia projeto interdisciplinar do PIBID,
por ser uma demanda da escola e não apenas mais uma atividade cuja necessidade
seria da universidade. A partir das experiências com jogos de improviso em
teatro e das noções de sensibilidade reforçadas pelo estudo dos teóricos
Francisco Duarte Júnior, Augusto Boal e Rubem Alves, em grupos mistos, os
bolsistas selecionaram jogos de improviso em teatro que estivessem em
consonância com a realidade das turmas. Durante a atividade, os autores, que
estavam na mesma turma, atuaram como monitores, participando dos jogos e intervindo
quando necessário. Ainda que a turma se mostrasse resistente, as atividades
ministradas oportunizaram um primeiro contato com a prática docente.
A experiência do Dia do
Desafio, por colocar um número grande de bolsistas em cada turma de alunos, conferiu
uma maior segurança a todos por terem suporte dos colegas. Consequentemente
pode-se conduzir os jogos improvisacionais de acordo com as respostas da turma,
sem aplicar exatamente o plano desenvolvido, tornando a atividade como um todo
dinâmica.
A resistência inicial da
turma possibilita uma reflexão sobre a necessidade de se ter um plano de aula
que norteie a prática, mas que ao mesmo tempo seja passível de modificações de
acordo com as respostas da turma. Construir um plano de aula que esteja aberto
às respostas que os alunos podem dar é ter a consciência de que um plano muito
fechado negligencia a ideia de que as respostas dos educandos aos estímulos do
educador podem ser tão significativas que alteram o curso da aula.
O objetivo da oficina pode
ser abordado pelo educador de uma perspectiva que não toque os alunos e a
partir das respostas deles (ou da falta delas) a aula pode ser direcionada para
uma nova perspectiva em que o aluno se envolva e sinta integrante do processo.
Um plano de aula aberto, pressupõe
um educador consciente do inacabamento, da ideia de que não existe plano de
aula em tal modo abrangente que sirva para todo educador e todo aluno que não
acabe desconsiderando as especificidades de cada contexto escolar.
Aqui chegamos ao ponto
de que talvez devêssemos ter partido. O do inacabamento do ser humano. Na
verdade, o inacabamento do ser ou sua inconclusão é próprio da experiência
vital. Onde há vida, há inacabamento. (FREIRE, 2013, p. 50).
As
ações do PIBID se desenvolvem em dois momentos: um encontro dos bolsistas da
mesma área com seus respectivos coordenadores e supervisores e um encontro nas
escolas que estão no programa, nesse caso, a reunião é interdisciplinar e conta
com a participação de bolsistas das diversas licenciaturas da UFPel. Como prevê
o primeiro eixo das ações transversais da Proposta de Subprojeto 2014-2017 da
Área de Teatro:
Atuação dos
Licenciandos do Teatro nas Escolas Pibidianas: será focada em escolas de Ensino
Médio e realizadas em grupos de 03 ou 04 alunos que articularão seus
conhecimentos em projetos interdisciplinares com estudantes de outros cursos de
licenciatura envolvidos ao grande projeto PIBID UFPel. A distribuição dos 12
bolsistas da área de teatro se dará da seguinte forma, durante os quatro anos do
projeto: 03 bolsistas atuando em 04 escolas, ou 04 bolsistas atuando em 03
escolas.(Proposta de Subprojeto 2014. Área de Teatro. PIBID UFPel).
O Grupo Interdisciplinar
na Escola
Os
autores são integrantes do grupo interdisciplinar do PIBID na Escola Técnica
Estadual Professora Sylvia Mello desde abril de 2015. A partir de uma temática
escolhida no final do ano de 2014, no primeiro semestre de 2015 o grupo
interdisciplinar passou a trabalhar na elaboração de ações que contemplassem o
tema “Pele” com a preocupação de assegurar uma abordagem interdisciplinar. Para
a elaboração da oficina, cada bolsista, a partir de sua área, realizou
pesquisas e estudos que viriam fundamentar teoricamente as atividades a serem
aplicadas aos alunos.
Os jogos improvisacionais
que os autores utilizaram na ação foram selecionados partindo do pressuposto
(segundo a lógica de construção da ação pelo grupo) de que também deveriam
possibilitar um diálogo com as outras disciplinas dentro da temática, além de
abordar o tema sob o ponto de vista do teatro. Reforçando “seu caráter
interdisciplinar e sua característica como disciplina de integração entre os
polos teatro e pedagogia, bem como de disciplinas limítrofes”. (KOUDELA,
ALMEIDA JUNIOR, 2015, p.11).
O plano de aula construído
para a ação foi direcionado para que os alunos percebessem a pele como um órgão
de relação social, tanto tátil quanto visual. Logo no início percebeu-se que
pelo grande número de alunos, seria preciso flexibilizar o plano. Para isso,
dividiu-se o grupo de sessenta alunos em quatro grupos de quinze estudantes e
aplicou-se o jogo simultaneamente. A flexibilização do plano se deu também pela
percepção de que os alunos precisavam de uma atividade que harmonizasse o
grupo, fazendo com que se colocassem à disposição para os jogos, evitando
possíveis atritos. A necessidade dessa harmonização, no momento da ação, fez
com que se recorresse a uma atividade simples e que pode parecer sem propósito
ou sem uma finalidade específica. A atividade escolhida foi “Emaranhado de Mãos”[4],
por proporcionar a harmonização do grupo, visto que a atividade só se conclui
com o trabalho coletivo.
No Livro Educação dos
Sentidos de Rubem Alves, o autor usa a metáfora de que o homem possui uma caixa
em cada uma das mãos, uma de ferramentas que contém todo o saber funcional e
prático do existir e na outra uma caixa de brinquedos, onde carrega tudo o que
tange à fruição, à alegria e, na maioria das vezes, tudo o que é dispensável
para a sobrevivência. A atividade escolhida para harmonização do grupo pode ser
proveniente da caixa de brinquedos, uma vez que “A vida não se justifica pela
utilidade. Ela se justifica pelo prazer e pela alegria – moradores da ordem da
fruição. ” (ALVES, 2015, p. 15).
A
Ação Interdisciplinar na Escola
Depois de apresentadas as
diferentes leituras do tema “Pele” pelas diversas áreas do conhecimento dos
bolsistas, passou-se à construção de uma oficina e a sua aplicação. Aplicou-se
em dois momentos distintos, nos quais, involuntariamente, se sedimentaram, num
primeiro momento, as áreas exatas e biológicas dialogando entre si e, no
segundo encontro com os alunos, as áreas humanas. Essa fragmentação na execução
da ação é reflexo da metodologia da construção da oficina, que também foi
fragmentada, partindo-se da noção de que o conceito de interdisciplinaridade na
ação do professor é relativamente recente e complexo.
Os autores entendem que a
ação do grupo se aproxima do conceito de Interdisciplinaridade heterogênea de
Jairo Gonçalves Carlos em seu texto “Interdisciplinaridade
no Ensino Médio: desafios e potencialidades” que é assim por ele descrita:
Vem a ser uma espécie
de enciclopedismo, baseada na ‘soma’ de informações procedentes de diversas
disciplinas.
Pertencem a esse tipo
os enfoques de caráter enciclopédico, combinando programas diferentemente
dosados. Tais programas objetivam garantir uma formação ampla e geral.
Entretanto, segundo Japiassú (1976), as ideias gerais são geradoras de
imobilismo. (CARLOS, 2007, pg 4).
Porém, os autores entendem
que existem outras possibilidades de construções de ações que contemplem a
interdisciplinaridade sob outra visão. Ela pode se dar como o disposto nos
Parâmetros Curriculares Nacionais. Neste documento se preconiza o bom
planejamento de uma metodologia de ensino que instigue a pesquisa e
consequentemente chega-se a interdisciplinaridade.
Esse alerta é
importante para que não enveredemos por propostas supostamente
interdisciplinares que, na realidade, costumam apenas integrar diferentes
disciplinas no âmbito de algum projeto curricular. Um trabalho
interdisciplinar, antes de garantir associação temática entre diferentes
disciplinas – ação possível mas não imprescindível –, deve buscar unidade em
termos de prática docente, ou seja, independentemente dos temas/assuntos
tratados em cada disciplina isoladamente. Os educadores de determinada unidade
escolar devem comungar de uma prática docente comum voltada para a construção
de conhecimentos e de autonomia intelectual por parte dos educandos. Em nossa
proposta, essa prática docente comum está centrada no trabalho permanentemente
voltado para o desenvolvimento de competências e habilidades, apoiado na
associação ensino–pesquisa e no trabalho com diferentes fontes expressas em
diferentes linguagens, que comportem diferentes interpretações sobre os
temas/assuntos trabalhados em sala de aula. Portanto, esses são os fatores que
dão unidade ao trabalho das diferentes disciplinas, e não a associação das
mesmas em torno de temas supostamente comuns a todas elas (BRASIL, 2002b,
p.21-22).
Entretanto, diante do contexto das ações esporádicas do
PIBID com os alunos na escola, chegar à uma metodologia afim entre as
disciplinas dos bolsistas torna-se um desafio, pois essa metodologia que busca
a interdisciplinaridade não tem continuidade com todos os professores efetivos
da escola, visto que o PIBID não dialoga diretamente com todo o corpo docente.
As ações do PIBID na escola são sempre intermediadas pelos professores
supervisores.
Considerações
finais
Pode-se inferir que não há
fundamentação teórica que tenha alcance para nortear completamente as ações do
professor, o que pode provocar certa insegurança diante do contexto em que os
autores iniciam sua formação para a docência. Também se pode afirmar que a
prática da atividade docente é importante enquanto formadora de um saber, porém
é um saber baseado na experiência puramente feita, sem rigorosidade metódica.
A reflexão crítica sobre a
prática demanda discursos teóricos que devem ser sensíveis em tal medida que se
confundam com a prática em questão. A teoria não deve se distanciar do fazer
prático e sim fundamentá-lo e explicá-lo.
A área das pedagogias
teatrais, no Curso de Teatro – Licenciatura da UFPel, é trabalhada em disciplinas
em que as aulas alternam teoria e prática. Pois as metodologias de ensino do
teatro como o jogo teatral, o jogo dramático, o jogo de aprendizagem/peças
didáticas e as técnicas do Teatro do Oprimido, por exemplo, podem ser
apreendidas de melhor maneira se forem estudadas na teoria e experimentadas
também na prática. A postura de
aprendizagem que depende necessariamente do coletivo, faz com que os estudantes
das práticas teatrais - que envolvem o contato físico, exercícios de
improvisação e de criação de cenas - tenham êxito em atividades de criação
individuais e coletivas.
As diversas abordagens da
área da pedagogia do teatro, que nos são oferecidas pelo Curso, aliadas às
reflexões das reuniões de área do PIBID Teatro UFPel, nos fazem perceber que é
possível definir um perfil do licenciando em teatro. Perfil este que
acreditamos ter um diferencial positivo. Pois o estudante desta licenciatura,
por experimentar a prática da criação em grupo no seu cotidiano de aprendizagem
e, portanto, estar sensível às demandas e variações das relações interpessoais,
mostra-se disponível e sempre atento às questões do grupo em que está se
colocando enquanto docente. Seja em sua área de conhecimento específica, que é
o teatro, seja em atividades docentes interdisciplinares.
Nesse cenário, fica evidente
a importância do PIBID enquanto mediador nessa relação entre o acadêmico de
licenciatura e o ambiente escolar, pois proporciona tanto a prática da docência
quanto a sua reflexão (prévia e posterior) numa perspectiva desafiadora, por
trazer à discussão a interdisciplinaridade, e pôr em cheque o modelo de
organização curricular da escola que está em atividade atualmente.
Referências
ALVES,
Rubem. Educação dos sentidos e mais.
Versus Editora. Campinas - SP, 2005
BOAL, Augusto.
Jogos para atores e não-atores. – 5ª
ed. rev. e ampliada – Editora Civilização Brasileira. Rio de Janeiro, 2002.
BRASIL. Ministério da Educação.
Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCN
+ Ensino Médio: Orientações Educacionais complementares aos Parâmetros
Curriculares Nacionais. Ciências humanas e suas tecnologias. Brasília:
Ministério da Educação, 2002b.
CARLOS, Jairo Gonçalves. Interdisciplinaridade no Ensino Médio:
desafios e potencialidades. 2007. 172 f. Dissertação (Mestrado em Ensino de
Ciências) Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências, Universidade de
Brasília, Brasília, 2007.
DESGRANGES,
Flávio. A Pedagogia do Espectador.
Hucitec, São Paulo, 2003.
DUARTE JÚNIOR,
João Francisco. A montanha e o videogame:
Escritos sobre educação. Papirus. Campinas – SP, 2010
FREIRE,
Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários
à prática educativa. – 45ª ed. – Paz e Terra, Rio de Janeiro, 2013
KOUDELA,
Ingrid. ALMEIDA Jr.,José Simões (org.). Léxico de Pedagogia do Teatro - 1
ed. - São Paulo: Perspectiva: SP Escola de teatro, 2015
LEHMANN, Hans-Thies. Teatro
pós-dramático, doze anos depois. Rev.Bras.Estud.Presença,
Porto Alegre, 2013.
Proposta de subprojeto 2014 - Área da licenciatura
envolvida: Teatro. Plano de
Trabalho PIBID Teatro UFPel – PIBID UFPel/Capes: Pelotas, 2014; Coordenada pela Professora Maria
Amélia Gimmler Netto.
[1] Universidade Federal de Pelotas,
Teatro-Licenciatura, marcos.kuszner@gmail.com
[2] Universidade Federal de Pelotas, Teatro-Licenciatura,
samuelmpretto@gmail.com
[3] Mestre em Artes Cênicas pelo PPGAC da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul/UFRGS, Universidade Federal de
Pelotas, mamelianetto@gmai.com
[4] Consiste
em, com os jogadores em roda, pedir que memorizem os colegas que estão ao lado.
O círculo se desfaz e todos caminham pelo espaço até o sinal do ministrante
para que parem onde estão. Devem então estender o braço e dar as mãos aos
colegas que estavam ao lado anteriormente. Quando todas as mãos estiverem
unidas e os braços formando um emaranhado, orienta-se que desfaçam o mesmo sem
soltar as mãos dos colegas.
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